O Governo descobriu que as companhias de seguros, em termos de sobrevivência, no caso dos seguros de saúde, tinham pouca viabilidade financeira (dão-se alvíssaras sobre os membros deste Governo que um dia integrarão os respectivos conselhos de administração) e vai daí, retira à ADSE o monopólio de ajuda/suporte de saúde dos funcionários do Estado.
Já anteriormente, tinha decretado que professores que entrassem no sistema, em termos de reformas, passariam para a Segurança Social em vez de ingressarem na C.G.A.
Este esvaziamento normativo da ADSE pretende antes de mais enviesar os custos da dívida pública, de forma a responsabilizar os funcionários públicos pelo mau estado das finanças públicas, tapando o Sol com a peneira, de forma a desviar as atenções para o enriquecimento ilícito dos grupos privados que exploram actualmente a saúde em Portugal através das PPP.
A ADSE deverá passar (resta conhecer o conteúdo do diploma que consagrará esta nova figura jurídica) a ser equivalente a um seguro de saúde para os remediados, em termos de condições mínimas de sobrevivência, passando o grosso dos descontos para o sector privado e ainda que indirectamente uma parte possa vir a subsidiar o OGE (Medis e a CGD).
Aliás, os cortes orçamentais cegos no IDT, principalmente ao nível do alcoolismo, poderão perturbar os níveis de produtividade no futuro.
Tal como na Islândia Cavaco Silva, Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates deveriam responder em Tribunal, como responsáveis pela delapidação dolosa dos dinheiros públicos em benefício de obscuros interesses privados .
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