Isto de experiências piloto, como a aplicada aos efectivos da Polícia de Braga, acabam sempre por tramar os do costume, ou seja, neste caso, os agentes da PSP estão a ser as cobaias daquilo que PS/PSD preparam para fazer em relação ao resto dos trabalhadores do Estado e quiçá de toda a População Activa: não pagamento de horas extraordinárias; não pagamento de serviços gratificados (PSP cobre, mas os agentes que fazem o serviço ficam de fora do bolo); voluntariedade obrigatória dos agentes em prestarem serviços particulares aos oficiais; etc.
As Bolsa ou Banco de Horas estão a generalizar-se a todas as situações, desvirtuando os respectivos princípios que pressupunham uma aplicação apenas aos sectores produtivos de carácter mais sazonal ou com picos inevitáveis de produção, porque existem estudos da área da psicologia social que demonstram que existe um aumento de custos para as entidades patronais e uma baixa de rendimento do trabalhador, quando o este tenta ultrapassar as resistências físicas e psíquicas (ver relações custo marginal e produtividade marginal).
Agora se a vitimização pertence aos trabalhadores das Forças Policiais e amanhã teremos uma aplicação universal...
Claro que a classe política e respectivos apaniguados estarão isentos destes sacrifácios patrióticos, mas não dos respectivos benefícios.
PS: no último fim-de-semana (21 e 22 de Maio) 19 agentes meteram baixa médica, tal é o óptimo ambiente entre Agentes e Oficiais/Comandos...
E neste próximo o arraial promete...
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