Independência da Madeira de Corticite Corcovada
Tendo em vista o saneamento da dívida soberana e cumprir à risca as orientações de privatizações da troika, o Governo do Burkina-Faso da Europa parece ter já enviado, aos restante 205 países/nações, que dividem os lixos e as riquezas lanetárias, uma proposta de alienação/privatização da respectiva soberania sobre uma rocha atlântica, através de uma carta rogatória de adesão a um leilão sobre a posse do arquipélago da Madeira corunchada.
Perante um cenário de bancarrota colossal, os assobios aéreos quase que formaram uma orquestra de sopro a vários tons.
Na referida circular, o Governo prometia saldar a dívida existente, mas nada prometendo sobre a existência de haver mais buracos financeiros ainda clandestinos.
De uma maneira geral, os dirigentes políticos sentiram-se lisojeados pelo convite e ao mesmo tempo constrangidos pelo facto de tal lugarejo continuar a ser governado por um tal Corunchador-mor …
O Governo do Burkina-Faso da Europa afirmou que em democracia não podia exilar tal personagem e por isso compreendia que houvesse uma recusa generalizada no processo de transferência de soberania, ainda que a custo zero y en terceras rebajas.
Parece que o grupo da sueca, designada Flama, já não assusta os puristas do liberalismo.
A solução seria dar a independência total, mas, como tudo na vida, nem tudo é tão linear como a composição ortorrômbica das moléculas da cortiça, os dirigentes laranjinhas pró Idi Amin da ilhota recusaram, ameaçando com a possibilidade de provocarem o rebentamento sucessivo de ogivas nucleares, made in china, e o arquipélago se afundar.
O Burkina-Faso da Europa claro que não podia concordar com tal posição, na medida em que esse afundanço podia falhar e em lugar de umas ilhinhas poderia nascer uns escolhos que pertubariam a livre navegação marítima.