Porquê de identificar o deficit público (≠ de valor da dívida pública externa) de 2009 em 9,3%, quando ele se situa próximo dos 8,76%?
Inflação dos números para depois apresentar uma redução/ganho de 1 ponto percentual (e não apenas de 0,36 pontos percentuais) e ser considerado um potencial candidato ao Prémio Nobel da Economia (como disse Vieira a Silva)?.
Pensamos que o Governo irá ser confrontado, no final de 2010, com duas realidades distintas:
1 - Uma Taxa Real de Desemprego próxima dos 11% (os Governos sabem filtrar as estatísticas insertas em software de folha de cálculo, consoante as expectativas da opinião pública - manipulação de dados que permite apresentar níveis de desemprego abaixo dos 8,9%).
2 - Um deficit público aparentemente inferior aos 8,3%, utilizando instrumentos contabilísticos semelhantes aos utilizados pela Manuela Ferreira Leite.
Pensamos que o Governo irá ser confrontado, no final de 2010, com duas realidades distintas:
1 - Uma Taxa Real de Desemprego próxima dos 11% (os Governos sabem filtrar as estatísticas insertas em software de folha de cálculo, consoante as expectativas da opinião pública - manipulação de dados que permite apresentar níveis de desemprego abaixo dos 8,9%).
2 - Um deficit público aparentemente inferior aos 8,3%, utilizando instrumentos contabilísticos semelhantes aos utilizados pela Manuela Ferreira Leite.
Se o Governo, via CGD, não tivesse intervido no BPN e no BPP, talvez o deficit fosse mais moderado.
Não nos parece que esta situação de aparente controlo e acalmia económica seja alterada antes de 2011. A partir daqui (por imposição da Comissão Europeia...), os Portugueses irão sentir na pele as amarguras de políticas macro-económicas erradas, implementadas desde o início da década de 90.
Este ciclo de crise e contra crise tenderá a perpetuar-se até ao infinito?