Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quarta-feira, janeiro 30, 2013

Secreta da PSP: agente Mostarda - Código: O HR +

18 de Janeiro de 2013, algures no norte do Burkina-Faso, na cidade de B. Augusta, concentração de almas perdidas, junto do portão de uma escola, fechada com correntes de ferro forjado, nos calabouços das indignidades sociais.
Os azuis fardados, hombres y mujeres, tentaram, quiçá à dentada, romper, sem sucesso, os grilhões da liberdade supostamente coartada.
Um deles, estilo florzinha engomadinha, talvez para mostrar, o quanto macho era, que tinha o coiso no sítio certo (resta saber se o instrumento tinha as medidas previstas/corretas nos figurinos latinos e se o mesmo não estava no local errado), foi-se abeirando sorrateiramente dos alunos e das alunas, alguns deles com idades inferiores a 16 anos; enquando espirrava, para o ar, o spray de gás pimenta, ia cochichando, junto dos holofotes auditivos, mensagens muy educativas: ó meu filho da puta, vê lá se sais imediatamente daqui, com os teus colegas, ou parto-te os cornos.
Entrecortandoo uso do perfume do spray com o teor de tais mensagens.
Este macho clandestino, mas pouco disfarçado, deveria começar por fazer dieta e exercício físico pesado, porque o respetivo IMC deverá estar muito próximo de um AVC...


segunda-feira, janeiro 28, 2013

Posição do Conselho Geral da ESAS de 23 de janeiro de 2013

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALBERTO SAMPAIO

CONSELHO GERAL



1. O CG decidiu, por unanimidade, reafirmar a posição de rejeição à agregação da ESAS assumida em 30 de abril de 2012, com base nos fundamentos então aduzidos; 
2. O CG lamenta o facto de não se ter verificado resposta, por parte do Ministério de Educação, à proposta de Contrato de Autonomia em tempo útil apresentada pela ESAS, de acordo com a sua aspiração legítima, reiteradamente sustentada e justificada por sucessivas avaliações externas;
3. Em resultado dos esclarecimentos prestados pela diretora e pelo conselheiro representante dos alunos, o CG da ESAS declara que repudia a forma desajustada, desproporcionada e revoltante como as forças policiais atuaram na intervenção realizada no dia 18 de janeiro, atuação essa que considera inconsistente com as boas relações e cooperação institucional até essa data registadas entre a Polícia e a ESAS.

sábado, janeiro 26, 2013

Comunicado da Direção da ESAS


Ocorrências do dia 18 de janeiro de 2013
Comunicado da Direção:

Na sequência das diferentes notícias e mensagens publicadas após as ocorrências do dia 18 de janeiro
de 2013 nesta escola e no intuito de garantir o melhor esclarecimento de todos os interessados e de
todas as pessoas que interpelaram esta instituição sobre este assunto, considerámos ser fundamental
clarificar o seguinte:
1. Às 08h11 do dia 18 de janeiro, a diretora da ESAS, recebeu o telefonema de um dos seus colegas,
assessor da direção, informando-a de que os alunos tinham colocado um cadeado no portão da
entrada da escola e que se estavam a manifestar, pacificamente, contra a decisão de agregação
da escola;
2. A diretora informou o assessor que, atendendo ao caráter pacífico da manifestação, em poucos
minutos estaria na escola e que deveriam aguardar pelas suas orientações no sentido de se
regularizar a entrada de alunos e profissionais no edifício;
3. Nenhum membro da direção da escola estabeleceu qualquer contacto ou solicitou a intervenção
das forças de segurança;
4. Quando a diretora chegou à escola, por volta das 08h30, já as forças de segurança se
encontravam no recinto;
5. A diretora verificou, no imediato, que havia alunos do 7º ano de escolaridade a atravessar, a
correr e de uma forma desregrada, a rua que serve a entrada da escola;
6. A diretora da escola procurou as forças de segurança já presentes no recinto solicitando:
  • a supervisão imediata da rua no sentido de se evitar qualquer tipo de acidente, o que, para a diretora, parecia ser a questão de maior emergência no momento;
  •  o acompanhamento da diretora no sentido de se proceder à abertura, pacífica, do edifício da escola, depois de esta conversar com os alunos, como acontece em todas as circunstâncias deste tipo.

7. As ações desencadeadas pelas forças de segurança durante todo este período e até à entrada da
diretora no edifício da escola,  constam de um relatório pormenorizado que será remetido  ao
Ministério da Educação e Ciência (MEC), com conhecimento ao Comandante da Polícia de
Segurança Pública de Braga. Caberá ao MEC a divulgação, ou não, das matérias que integram o
referido relatório. Assim, esta direção não emitirá, neste comunicado, qualquer parecer sobre
este assunto.
8. A direção da escola considera, porém, ser da mais elementar justiça, registar os longos anos de
colaboração com a PSP de Braga, nomeadamente no âmbito do Programa «Escola Segura»,
colaboração essa especialmente profícua na garantia da segurança dos alunos e profissionais da
ESAS,  e no quadro de uma  ação que se tem  pautado por uma articulação sistemática de
procedimentos, no escrupuloso respeito pelas competências e responsabilidades específicas das
diferentes organizações envolvidas;
9. Após a entrada da diretora no edifício, procedeu-se à abertura das instalações garantindo-se as
condições necessárias ao funcionamento regular das atividades letivas.
10. A diretora contactou, no imediato, o gabinete de segurança do MEC,  delegação do Norte, de
forma articular todos os procedimentos subsequentes, nomeadamente no que respeita à ação
das forças policiais,  tendo recebido toda a atenção e apoio desta estrutura. Em simultâneo,solicitou a intervenção do INEM,  de forma a garantir a assistência  imediata dos alunos que
necessitassem desse apoio.
11. A direção da escola não subscreve  o ato praticado pelos alunos e que impediu, no início da
manhã, o funcionamento regular das atividades letivas. Contudo, os alunos que se estavam a
manifestar mantiveram sempre um comportamento cordial e de respeito relativamente à
diretora da escola e à sua ação, como aliás, até à data, é habitual em circunstâncias similares e
que já ocorreram noutros momentos e relativamente a diversos assuntos;
12. A direção da ESAS solidariza-se, no entanto, com o sentimento de indignação manifestado pelos
alunos face ao conteúdo e forma do comunicado emitido pelo MEC relativamente ao processo
de agregação desta escola.
13. Não podemos  deixar de agradecer, em nome da ESAS, a todos quantos nos têm dirigido
mensagens de preocupação e de solidariedade e a todos quantos tiveram a coragem de dar voz
aos mais legítimos anseios e solicitações desta comunidade educativa.
14. Aos alunos da ESAS que fizeram questão de endereçar mensagens a esta direção, só podemos
afirmar que não temos palavras que possam definir a emoção que essas palavras nos causaram.
Apenas podemos reafirmar aquilo que tantas vezes sentimos: os nossos alunos são a razão  de
ser de uma escola assim, são o orgulho que nos aquece e anima todos os dias, são a certeza que
estão futuros com sentido por construir. Para nós é também uma honra e um privilégio liderar
esta organização, ao lado de profissionais de excelência, de dedicação e empenho difíceis de
qualificar.
15. Enquanto escola que somos, garantiremos que os acontecimentos ocorridos no dia 18 de janeiro
de 2013 servirão de mote para uma reflexão profunda e uma aprendizagem substantiva neste
espaço onde queremos que a Educação aconteça todos os dias,  onde queremos que a
democracia se aprenda todos os dias.
16. A direção da ESAS, enquanto se mantiver em funções, continuará a dar voz às decisões
aprovadas democraticamente pelos órgãos desta escola, garantido que se cumpre aquele
princípio  que quotidianamente dá sentido ao esforço que há anos, há muitos anos, fez deste
lugar a escola que somos: «nunca se perde tempo com aquilo que amamos» (Alberto Sampaio).

Aos 21 dias de janeiro de 2012

A Direção da ESAS

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Testemunhos educacionais...

 Associação de Sobreposta
A Associação Social e Cultural de Sobreposta, enquanto parceira da Escola Secundária Alberto Sampaio em diversos projetos, manifesta publicamente o seu mais vivo repúdio e preocupação pelos acontecimentos hoje vividos à porta da Escola, e de que resultaram vários alunos e funcionários a necessitar de tratamento hospitalar fruto da intervenção policial que ocorreu e outros claramente traumatizados com uma situação que roça o inacreditável.

 Com efeito, muito mais do que nossa posição contra a constituição dos mega-agrupamentos na cidade de Braga, que deixamos claramente expressa nas reuniões do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Gualtar de que fazemos parte, por contrariarem uma política educativa baseada na pedagogia e na proximidade com os alunos, está em causa o facto de hoje de manhã termos assistido a crianças a partir dos 12 anos a serem alvo de uma carga policial com gás-pimenta à porta da sua escola, que diariamente as acolhe e onde costuma reinar a tranquilidade e a sã convivência, quando exerciam o seu direito à manifestação pública de algo tão precioso quanto o gostarem da escola que frequentam e do seu projeto educativo, bem como dos professores e professoras que o dirigem. Este é um capital de esperança que nada pode, ou deve, desbaratar.

 Neste momento de profunda consternação em que, certamente, a Escola Secundária Alberto Sampaio está mergulhada, deixamos o nosso abraço solidário a professores, funcionários e alunos, na certeza de que tudo farão para que a Escola continue a manter a sua identidade, tão fortemente arreigada no coração da cidade.

 Pel'A Direção

 Fernando Marques Mendes

 Nair Rios (Aluna)
"Muitos daqueles adolescentes sofrem com a fome, deram-lhes pancada! Queriam exprimir-se, mas foram reprimidos! Na frágil idade: pela força bruta! Sonharam liberdade: impuseram-lhes o medo! Mesmo por uns instantes, o fascismo voltou, semeou a revolta, o pânico, o temor, a dor e a tristeza, por aquela juventude que um dia sonhou e acreditou que vivia numa País livre e democrático, onde poderia exercer um dos seus mais sagrados direitos de cidadania: o direito de manifestação! E fê-lo de forma exemplarmente ordeira, até que uma repressiva carga policial sobre eles se abateu, deixando alguns traumatizados para o resto das suas vidas, fazendo lembrar os tempos de Pinochet! Castiguem-se os carrascos!"
 Está toda a gente pela ESAS.


Manuela Mendes

Sr. Ministro da Educação,
 Foram várias as escolas que visitou e foi visível na comunicação social como se tentou informar sobre os seus modelos educativos e a causa do seu sucesso.
 Faço-lhe este convite: venha à nossa escola para perceber como é possível gerir, ensinar e educar.

 Venha perceber como, entre tantas outras coisas, é possível subir nos rankings nacionais que tanto gosta, como é possível ter uma gestão eficaz de recursos, como é possível sermos tão disciplinados, como é possível sermos tão unidos: alunos, pais, professores e funcionários.
 POR FAVOR, venha perceber o porquê do interesse dos ex-alunos pela escola que os formou. "Uma vez ESAS, para sempre ESAS!", dizem.

 Não acredito que os incidentes de 6.ª feira o tenham deixado sereno.
 Venha, sr. Ministro. Venha aprender a ser Livre e a Amar...

quinta-feira, janeiro 24, 2013

A Mega Feira do Fumeiro

De 24 a 27 de Janeiro realiza-se a XXII a maior feira do Fumeiro de Terras do Barroso

PRODUTOS
- Presunto – 713 unidades
- – 469 unidades
- Barriga – 1095 unidades
- Peito – 607 unidades
- Orelheira – 742 unidades
Queixada – 411 unidades
- Pernil – 946 unidades
- Alheira – 9055 kg
- Chouriça – 6893 kg
- Salpicão – 3547 kg
- Sangueira – 2570 kg
- Chouriço abóbora – 2086 kg
Banha – 41 kg
Rojões – 31 kg
- Butelo – 129 kg
Pão – 4466 unidades
Folares – 1170 unidades
Bicas de Carne – 5410 unidades
Doces e Compotas – 700 unidades
Mel – 2595 unidades
Ervas Aromáticas e Medicinais – 50 unidades
Licores (levantar o pau de tugas e da crise?)– 115 litros

quarta-feira, janeiro 23, 2013

Vigília...



Na sequência da assembleia geral de profissionais da ESAS e da reunião dos alunos, ouviu-se falar de uma vigília a realizar na próxima sexta-feira. 
Não sei quem disse, não sei quem foi, se calhar fui eu. Já não me lembro, mas venho por este meio dizer que concordo. 
Atrever-me-ia, ainda, a propor que dedicássemos mais ou menos 3 blocos a esta Instalação em favor da escola pública e pela autonomia da ESAS.  

Entre as 18:30 e as 23:30, mais ou menos. Talvez venha a ser necessário, mais tarde, apelar à cidade e ao Município de Braga para que apoie a nossa causa
Um pouco mais tarde, quando o tempo amainar, podemos pensar em organizar convenientemente uma vigília no centro da cidade de Braga. 
De momento, deveríamos falar entre nós e comunicar as nossas razões e os nossos sentimentos a todos os que possam e queiram ouvir-nos. 

Nós, alunos, pais, professores, assistentes, funcionários, amigos, ex-alunos e ex-trabalhadores, temos muito que falar e algumas coisas para dizer. 


Saudações ESAS para todos

José Miguel Braga






terça-feira, janeiro 22, 2013

Gás pimenta na Pátria que nos pariu

O que diríamos de um pai que lançasse gás pimenta sobre os olhos do seu filho? O que diríamos de um professor que fizesse tal coisa a um aluno? O que devemos dizer sobre um polícia que o usa, levando a que crianças e jovens, entre os 12 e os 15 anos, a receber assistência hospitalar? Foi isso que a polícia fez na última sexta-feira, em Braga, para abrir um portão de uma escola perante uma manifestação que não representava qualquer risco para a segurança dos cidadãos.
Como pode o Estado português garantir o cumprimento da lei nacional e das convenções internacionais por ele assinadas, que proíbem qualquer forma de violência sobre crianças, se são as suas forças de segurança a usar, ao mínimo pretexto, violência contra crianças? Sim, violência. Devo recordar que a Amnistia Internacional considerou, quando foi usado, na Califórnia, este tipo de arma contra manifestantes adultos, que se tratava de um ato "cruel, inumano e degradante". Porque o gás pimenta causa um ardor extremamente doloroso, irritação nos olhos, náusea, choque e vómito quando usado contra a cara de alguém. Pode ter efeitos dramáticos em pessoas com asma ou outros problemas respiratórios.
Antes de mais, seria interessante perceber se a polícia usou de outros meios para abrir os portões da escola. Começando por se estranhar que a direção da escola se tenha insurgido contra esta atuação policial quando apenas dela poderia vir a exigência de abertura de instalações que estão à sua guarda. Ou seja, a polícia atuou por por decisão própria, sem que ninguém, a começar pelos afectados, lhe tenha pedido que assim atuasse. Justificou o seu comportamento extremo como forma de evitar outras formas "mais musculadas" de repressão (imagino que quando desatarem à bastonada a miúdos dirão que antes isso do que lhes dar tiros). O uso de gás pimenta contra menores (incluindo miúdos de 12 anos) para abrir os portões de uma escola, sem que antes se tenha deixado que seja a própria direção da escola a resolver o problema, só pode ser considerado, por pessoas com o mínimo de bom senso, como um uso desproporciodo de violência. Coisa que, para quem não o saiba, está interdita à polícia. As forças policiais não têm legitimidade para usar da violência em qualquer circunstância.
O grande argumento que por aí se vê em defesa desta indefensável atuação policial é o de que aquelas crianças e adolescentes tinham desrespeitado uma ordem policial. Para quem esteja pouco familiarizado com o Estado de Direito, as forças policiais devem usar da violência para garantir um bem maior do que o dano que causam. Em Portugal, o uso da violência não serve para punir
Porque quem determina punições perante a violação da leis são os juízes, não são os polícias, sem autoridade nem formação para interpretar e aplicar a justiça. E nessas punições não está incluída a violência física. 
A polícia garante a segurança pública. E em nenhum relato do que ali sucedeu se percebe onde estava, antes da ação policial, em risco a segurança pública.
A evidente desproporcionalidade desta ação policial e a sua desumanidade perante a idade das vítimas - entre 12 e 15 anos, recordo de novo - não impediu que imensas reações em blogues e sites fosse de aplauso ao que só poderia, num país civilizado, merecer repúdio geral. Mais: a reação automática é a de que quem se manifesta é, à partida, um prevaricador. 
O que não pode deixar de fazer pensar que, ao fim de 40 anos, há quem ainda não se tenha habituado à democracia
E que, como aliás se vê perante todos os sinais do crescente autoritarismo deste governo, há quem veja com naturalidade o uso da violência do Estado contra os cidadãos. E que este deve começar bem cedo, para que todos se habituem à bovina obediência que se tenta instalar no País.
Nos telejornais de sexta-feira, esta notícia, que deveria ter merecido uma indignação geral, foi brevemente referida. Em dois dos três casos sem nunca se referir as idades das vítimas desta brutalidade.
Da fraca de reação geral a um caso que deveria levar à uma ação criminal contra o responsável policial que deu ordem para assim se atuar e, provavelmente, à demissão do ministro da Administração Interna; e do pouco destaque que este caso mereceu na comunicação social, só posso concluir uma coisa: quem viveu quase meio século em ditadura habitua-se rapidamente a qualquer sevícia, desde que esta venha do Estado. E já nem os seus próprios filhos sabe proteger.
 Esta foi, lamentavelmente para a geração em que ainda podemos ter alguma esperança, a Pátria que os pariu.

Assembleia Geral da Comunidade Escolar da ESAS




 Separadamente reunidos, professores, funcionários e alunos, decidiram, por unanimidade:

Assembleia Geral da Comunidade Escolar
ESAS, 21 de Janeiro de 2013, Auditório Sebastião Alba



DELIBERAÇÃO:
1
Partimos do princípio de que a Escola Secundária de Alberto Sampaio (ESAS) é uma instituição
de reconhecido interesse público.
2
A decisão do Ministério da Educação e Ciência em agregar a Escola Secundária de Alberto
Sampaio com o Agrupamento de Escolas de Nogueira, criando uma organização com mais de
3300 alunos, ofende uma Comunidade Escolar que tudo fez, incluindo submeter-se nos últimos
anos a três avaliações externas, a fim de tornar legítimo o direito a um determinado Estatuto
de Autonomia ou, pelo menos, ao benefício da dúvida. Lembramos que  os relatórios das
referidas avaliações externas  revelaram a qualidade do trabalho desenvolvido na ESAS e
reconhecem a sua capacidade para se autorregular.
3
Em democracia, não se pode negar à comunidade da ESAS o direito elementar a ser tratada
com  correção e elevação institucional e, por isso, vimos pedir a suspensão do processo de
agregação da ESAS até à conclusão da avaliação do Projeto de Autonomia.
4
O Ministério da Educação e Ciência ignorou o pedido da ESAS para ser ouvida em processo
negocial e, em vez disso, decidiu agregar a nossa escola contra a vontade manifesta dos seus
membros e à revelia das tomadas de posição e opiniões dos órgãos responsáveis da Federação
das Associações de  Pais de Braga, do Conselho Municipal de Educação, da Autarquia
Bracarense e do Conselho Geral da escola. A ofensa é, pois, dupla ou tripla. A ESAS constitui
património vivo da cidade de Braga. Património  arquitetónico, paisagístico e ecológico.
Património cultural, pedagógico, desportivo, científico e artístico.
5
A ESAS tudo irá fazer para garantir aos seus alunos o direito a um ensino de qualidade e tudo
fará para defender o direito a ser ouvida pelo Ministério da Educação e Ciência, no que diz
respeito ao Projeto de Autonomia que entregou à tutela em devido tempo. Do diálogo nascerá
ou não a luz e, porventura, o prémio que merecemos.
6
Para que  o  diálogo possa ocorrer, vimos solicitar a  V. Excelência o agendamento de uma
reunião com caráter de urgência.

Texto aprovado por unanimidade dos presentes na Assembleia Geral

domingo, janeiro 20, 2013

Federação das Associações de Pais de Braga e a ESAS...



 Federação das Associações de Pais de Braga, contra mega agrupamentos e agregação de escolas.

 Acontecimentos na Escola Secundária de Alberto Sampaio – Braga.

 A Federação das Associações de Pais de Braga, lamenta profundamente os acontecimentos desta manhã, ocorridos à entrada da Escola Secundária de Alberto Sampaio, Braga, em que ocorreu a intervenção da PSP, devido ao encerramento da Escola a cadeado, atitude que foi fruto de acção espontânea de um grupo de estudantes da Escola, como forma de protesto destes, contra os Mega Agrupamentos e a Agregação de Escolas anunciada pelo Ministério da Educação. Atitude dos estudantes que compreendemos, mas com que esta Federação não concorda, actuação que poderá eventualmente alastrar-se a outras Escolas do Concelho de Braga, mas que é uma forma das crianças e jovens com irreverência própria da sua idade, manifestarem a sua posição contra um erro grave e altamente prejudicial para o seu futuro que esta medida comporta, mas também contra a insensibilidade e indiferença do Ministério, para as posições e propostas da comunidade educativa de Braga contra a criação destas megas estruturas, que o Ministério unilateralmente decide contra tudo e contra todos e custe o que custar e não tem em conta a realidade de cada Escola e as suas especificidades e vai contra todos os pareceres e estudos Nacionais e Internacionais, que sugerem cada vez mais autonomia para as Escolas e unidades mais pequenas e funcionais de forma a contribuírem para uma melhor educação e desenvolvimento do País e dos nossos jovens e crianças.

 Não pode também esta Federação das Associações de Pais, deixar de lamentar e de reprovar a actuação das forças policiais, na sua intervenção, pelo uso excessivo da força e de outros meios de dissuasão, como o uso de Gás Pimenta, contra crianças e jovens. Sim, porque estamos a falar de alunos com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos e segundo os responsáveis da PSP de Braga, colocaram em causa a integridade física dos agentes da autoridade. 

 Integridade física dos agentes? Posta em causa por crianças e jovens de 17 anos?

 A nós, parece-nos mais excesso de zelo e abuso de autoridade, de alguém que tem a responsabilidade de garantir a segurança e ordem pública e constituir exemplo de comportamento e de educação para as nossas crianças e jovens, o que na nossa perspectiva neste caso não se verificou, parecendo-nos que entre outras coisas os Srs. Agentes da PSP, se esqueceram de que também são Pais e Encarregados de Educação e de que não gostariam, tal como nós de ver os seus filhos ser tratados da forma como os alunos da Escola Secundária de Alberto Sampaio, foram esta manhã tratados.

 Braga, 18 de Janeiro de 2013
 FAP – Braga
 José Lopes
 Presidente da Direcção.

sábado, janeiro 19, 2013

Nuno Crato: o Testamento Vital

Exmo. (a) Senhor (a)
Diretor (a),

No âmbito do disposto no despacho nº 5634-F/2012, de 26 de Abril, e no contexto do processo de agregações que se concluirá neste ano letivo de 2012-2013, foram desenvolvidas ao longo dos últimos dois meses importantes reuniões de reflexão e discussão sobre a reorganização da rede escolar em todo o país entre o Ministério da Educação e Ciência, as autarquias e escolas, no respeito pelas responsabilidades e competências de cada um dos parceiros envolvidos.

As agregações agora publicadas são o resultado desse trabalho (...?????????????...), em que se procurou cumprir os princípios essenciais do processo de agregação, nomeadamente a qualidade pedagógica das escolas, numa lógica de articulação vertical dos diferentes níveis e ciclos de escolaridade, no sentido de proporcionar aos alunos um percurso sequencial e articulado, favorecendo uma transição adequada entre ciclos de escolaridade, promovendo desse modo o sucesso escolar e prevenindo o abandono escolar, bem como superar, em algumas situações, o isolamento de escolas e promover uma melhor racionalização e gestão dos recursos humanos e materiais.

Para além das propostas apresentadas pelo MEC, foram apresentadas outras propostas pelas autarquias consensualizadas com os agrupamentos e escolas não agrupadas no respetivo município, ultrapassando, nesses casos, o limite de alunos previamente definido, que mereceram do MEC a concordância (...Mentiras e Aldrabices...).

Em alguns distritos e concelhos, o trabalho continuará a ser desenvolvido pelo Ministério de Educação e Ciência no sentido de, como determina a legislação aplicável, até ao final do ano letivo de 2012-2013, se concluir o processo de agregação de escolas (Depois das Eleições para as Autarquias).

Neste contexto, vem o Ministério da Educação e Ciência informar a constituição da seguinte agregação:

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The Pussy Cat: Silvester Gaspar

sexta-feira, janeiro 18, 2013

Nuno Crato envia os GOE da PSP para a ESAS...?

Hoje, centenas de alunos da ESAS/Braga decidiram encerrar, pelas 8 horas da matina, os portões de acesso à escola, como forma de protesto pacífico contra o processo de agregações.
Colocaram panos pretos a cobrir o portão principal de entrada da escola, um cadeado e encostaram-se ao portão, como que formando um novo obstáculo de acesso ao portão.
Chamadas as forças policiais da repressão contra os talibãs e do batalhão de sapadores bombeiros (entidade de prestação de serviços duvidosos à comunidade?), quiçá por alguém não afeto à ESAS, e a calmaria virou caos.
O gás pimenta para os olhos de alguns dos que formavam o cordão umbilicar ao portão, foi para que os alunos (menores de 16 anos) abrissem bem as olheiras e estudassem com mais afinco e as bastonadas talvez fosse uma forma diferente de marcar o ritmo minhoto do Vira.
A legalidade ficou reposta, tal como no passado, não muito distante dos santos anos do estado novo caduco.
Se antes, Nuno Crato assim o diz, andava em manifestações (ml) contra o salazarismo, agora decidiu, mudar de parceiros e conhecer o lado negro da força.
Quanto aos alunos feridos, os serviços do INEM só foram solicitados para os gaseados, enquanto que os outros que se desenrascassem .


quarta-feira, janeiro 16, 2013

Novos agrupamentos educativos...

O MEC cria, a partir de hoje, de forma oficial, 67 novos agrupamentos, já anunciados, mas não concretizados em julho do ano transato:

 

AVEIRO (DREC)
Santa Maria da Feira
Escola Secundária de Santa Maria da Feira +
3178 Alunos
Agrupamento de Escolas Doutor Ferreira de Almeida, Santa Maria da Feira
Vale de Cambra
Agrupamento de Escolas das Dairas, Vale de Cambra +
3063 Alunos
Agrupamento de Escolas de Búzio, Vale de Cambra
BRAGA (DREN)
Braga
Agrupamento de Escolas de Gualtar, Braga +
3251Alunos
Escola Secundária Carlos Amarante, Braga
Agrupamento de Escolas de Lamaçães, Braga +
3109 Alunos
Escola Secundária D. Maria II, Braga
Escola Secundária Alberto Sampaio, Braga +
3651 Alunos
Agrupamento de Escolas de Nogueira, Braga
Agrupamento de Escolas de Palmeira, Braga +
2781Alunos
Escola Secundária Sá de Miranda, Braga
Guimarães
Agrupamento de Escolas Egas Moniz +
2511 Alunos
Escola Secundária Francisco de Holanda, Guimarães
PORTO (DREN)
Santo Tirso
Agrupamento de Escolas da Agrela e Vale do Leça +
1894 Alunos
Escola Secundária D. Dinis, Santo Tirso
Agrupamento de Escolas de Santo Tirso +
3268 Alunos
Escola Secundária Tomaz Pelayo
Agrupamento de Escolas do Ave +
1947 Alunos
Escola Secundária D. Afonso Henriques, Aves, Santo Tirso
VIANA DO CASTELO (DREN)
Arcos de Valdevez
Agrupamento de Escolas de Valdevez  +
2469 Alunos
Escola Básica de Távora, Santa Maria, Arcos de Valdevez
Caminha
Agrupamento de Escolas Sidónio Pais, Caminha +
1596 Alunos
Agrupamento de Escolas do Vale do Âncora, Caminha
Ponte de Lima
Agrupamento de Escolas da Correlhã +
2156 Alunos
Escola Secundária de Ponte de Lima
Viana do Castelo
Agrupamento de Escolas de Darque +
2526 Alunos
Agrupamento de Escolas da Foz do Neiva, Viana do Castelo
Agrupamento de Escolas de Monte da Ola, Viana do Castelo
Agrupamento de Escolas Dr. Pedro Barbosa +
2467 Alunos
Escola Secundária de Monserrate, Viana do Castelo
Agrupamento de Escolas Frei Bartolomeu dos Mártires, Viana do Castelo
1640 Alunos