Professores das Lojas dos 5%?
Com as anunciadas medidas de corte na Massa Salarial (vencimentos + subsídios e excepto despesas de representação) dos Funcionários Públicos, incluindo professores (que não dos funcionários do Estado de nomeação político-partidária), prenuncia-se um ano de 2011 bastante agoirento.
Se as perspectivas dos 10% nos vencimentos superiores a 2000 euros ficassem por aí, ainda poderíamos ficar com algum sorriso amarelo, só que a realidade tende a ser mais dura:
1º - 10% de redução da Massa Salarial
+
2º - Aumento no valor das prestações sociais da ADSE e do Montepio/CGA
+
3º - Diminuição/Eliminação dos Benefícios/Deduções Fiscais
+
4º - Aumento no valor dos escalões de Retenção na Fonte do IRS já realizado em 2010
+
5º - Aumento no valor dos escalões de Retenção na Fonte do IRSa realizar para 2011
+
6º - Congelamento das carreiras (e talvez do carnaval da ADD)
+
7 - Redução de prestações sociais complementares
+
7 - Redução de prestações sociais complementares
=
O Valor dos Impostos sobre a Massa Salarial pode chegar aos 17,6% - 18,3%.
O verdadeiro problema reside no facto de que previsivelmente estes abatimentos serem sobre a base inicial da massa salarial. Por exemplo:
Ordenado de 2001€, será reduzido em cerca de 10%, ou seja, o ordenado bruto ficará, sensivelmente na ordem dos 1800€.
No entanto, a retenção da fonte e os restantes descontos poderão incidir, não nos 1800€, mas nos 2001€.
Na Redução do Investimento Público ficámos, igualmente a saber que os apoios financeiros a Empresas amigas do ambiente partidário, como a Mota-Engil, a Teixeira Duarte, a Soares da Costa, etc., continuarão.
Ordenado de 2001€, será reduzido em cerca de 10%, ou seja, o ordenado bruto ficará, sensivelmente na ordem dos 1800€.
No entanto, a retenção da fonte e os restantes descontos poderão incidir, não nos 1800€, mas nos 2001€.
Na Redução do Investimento Público ficámos, igualmente a saber que os apoios financeiros a Empresas amigas do ambiente partidário, como a Mota-Engil, a Teixeira Duarte, a Soares da Costa, etc., continuarão.
Sobre algumas das Parcerias Público/Privadas, como as da área da Saúde (o PSD com ar de cumplicidade esqueceu-as, por óbvias razões...), que têm sido responsáveis pelo aumento desmesurado da Despesa Pública e com resultados negativos para os utentes (com estes lucros o Grupo Mello agradece...), o Governo fingiu, quiçá que era tudo imaginação, e nada disse sobre a revisão de tal estatuto.
Por outro lado, se acabam as ajudas de custo, o Governo não explicou nem as circunstâncias, nem os destinatários de tal acção (jornadas de inaugurações devem ser a excepção). Na verdade, se um Professor trabalhar em Montalegre e receber ordem de se apresentar na DREN (Porto), quem lhe pagará as despesas dos transportes?