Mobilidade: não Colocados = 2763 professores em Horário-zero

DACL: perdidos e achados?

Depois de tantas horas de angústia, eis que são dadas à estampa, as listas dos filhos de um Deus Menor, os sortudos de hoje, mas quem sabe os condenados do próximo ano, e os que vêem um futuro negro cheio de sobressaltos, durante este ano lectivo, perante as notícias que passam na comunicação social de haver intenção de redução de professores, por culpa (?) do Tribunal Constitucional.

As comparações, por 1000 habitantes, entre países da zona euro, devem ser efectuadas em todas as variáveis e não só sobre as que mais convêm ao Governo terrorista que tomou conta deste território, de uma forma colonialista.

Estamos perante um Governo que tudo tem feito, mesmo desrespeitando a lei, de forma a promover um genocídio sobre partes da população mais vulnerável e ao mesmo tempo vendendo serviços do Estado, ao desbarato, aos amigos presentes ou futuros.

DACL: os Gregos...?

Num passado recente, um professor que teve de entrar em concurso, foi informado pela escola de que afinal de contas, já tinha componente lectiva e até lhe facultaram as disciplinas que ia leccionar.

No final quando saíram as listas verificou que nunca tinha sido retirado da lista e tinha sido colocado em outra escola.

Ou a escola de origem fingiu que o queria, mas maldosamente, o manteve em concurso;

Ou a escola pensou que o tinha retirado e devia ter havido uma falha qualquer;

O professor não contestou, porque os ambientes, quer dentro do departamento, quer junto da direcção já não eram dos mais salutares.

Há males que vêm por bem, porque se tivesse continuado na escola anterior, hoje arriscava-se a ser um dos futuros horários-zero.

E este ano, ir-se-ão passar situações similares?

Questionar os Bretões de Ontem, de Hoje e de Amanhã...

Os Eleitos da Pátria... (PS; PSD; PP/CDS?)

Há muitos anos a política em Portugal apresenta este singular estado:

Doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente, possuem o poder, perdem o poder, reconquistam o poder, trocam o poder... O poder sai duns certos grupos, como uma péla que quatro crianças, aos quatro cantos de uma sala, atiram umas às outras, pelo ar, numa explosão de risadas.

Quando quatro ou cinco daqueles homens estão no poder, esses homens são, segundo a opinião e os dizeres de todos os outros que lá não estão, - os corruptos, os esbanjadores da fazenda, a ruína do país, e outras injúrias pequenas, mais particularmente dirigidas aos seus carácteres e às suas famílias.

Os outros, os que não estão no poder são, segundo a sua própria opinião e os seus jornais - os verdadeiros liberais, os salvadores da causa pública, os amigos do povo, os interesses do país e a pátria.

Mas cousa notável!

Os cinco que estão no poder, fazem tudo o que podem - intrigam, trabalham, para continuarem a ser os esbanjadores da fazenda e a ruína do país, durante o maior tempo possível! E os que não estão no poder movem-se, conspiram, cansam-se para deixar de ser - o mais depressa que puderem - os verdadeiros liberais e os interesses do país.

(...)

As Farpas de Eça de Queirós (2004: 68).

Amanhã 31 de Agosto, muitos de nós ficaremos a saber, o resultado das maquinações que as troikas, interna e externa, andaram a preparar.
Amanhã 31 de Agosto, muitos professores saberão se o destino dos horário zero é a da porta de saída do sistema e a porta aberta para o despedimento ou para a reforma antecipada 

MEC: azáfama normativa, Portarias e Porcarias...?

Portaria n.º 265/2012

Que define as regras e procedimentos a observar quanto à celebração, acompanhamento, e avaliação dos contratos de autonomia a celebrar entre os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas, doravante designados de escolas, e o Ministério da Educação e Ciência.
Mais um princípio normativo para fingir o que anteriormente já tinha sido dado como adquirido?

Portaria n.º 266/2012

Pretende regulamentar a avaliação do desempenho docente dos diretores de agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas, dos diretores dos centros de formação de associações de escolas e dos diretores das escolas portuguesas no estrangeiro nos termos previsto no Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

Repetem-se os procedimentos, que na sua essência, já estavam em vigor anteriormente: Poder (?) Fiscalizador do Conselho Geral e Acção da Inspecção Geral de Educação com o processo das Avaliações Externas.

A Televisão Laranja ao serviço do Povo da Coreia do Norte...?

RTP: em Processo de Liquidação

Para além das notícias tão badaladas, nos últimos dias, é necessário recuar no tempo e trazer para a praça pública, actos que já configuravam a previsível existência de situações anómalas e justificativas da acção do Banco...

No tempo de Sócrates, pelo menos 2 secretários de estado vieram publicamente defender a privatização da RTP e nesse sentido o Governo do Sócras decidiu autorizar, o respectivo conselho de administração, para vender a maior parte do espólio de vídeo (cerca de 70%) à empresa de Nicolau Breyner.

As palavras de Seguro parecem um martelo pneumático para pacificar as ondas marítimas.

Ora, o modelo lançado pelo homem do Banco Goldman (responsável pela manipulação dos mercados que geraram a crise), mais não é do que uma forma de o PSD e o CDS terem um canal de TV, subsidiado pela taxa de audiovisual paga por quem beneficia, oficialmente, de rede eléctrica.

Claro que o choramingas do PS também queria, pelo menos, uma parte do bolo.

Relvas no Congresso Medicina Popular...?

 XXVI Congresso Medicina Popular começa dia 30 de Agosto.

Segundo fontes timorenses, Relvas prometeu visitar o certame e desde que a RTP focasse outras paragens, quiçá para  se candidatar a várias e novas licenciaturas em Osteopatia e Acupunctura bioenergética, Moxabustão e Shiatsu, etc.

Aliás, o blogue do Democrato, noticia que o IEFP quer inovar na comunicação da informação, quando faz nomeações públicas antes do processo se iniciar (a 5ª divisão da PSP de Lisboa, foi mais discreta...), bem ao estilo de uma qualquer ejaculação à retaguarda, talvez para evitar algum refluxo do Pau, depois do vazar da cachaça típica de Vilar de Perdizes.

O presidente desse centro de novas oportunidades, deve ser um cliente habitual (...?), nas festanças por terras de Montalegre, principalmente das sextas-feiras dos dias 13.

MEC: implosões insólitas...

Durante as aparições no plano obtuso, Nuno Crato criticou muitas das medidas existentes nas escolas e que eram um desperdício.

Decidiu acabar com uma inutilidade bolorenta, designada por Aulas de Substituição (componente lectiva).

Em contrapartida, apareceu um novo conceito, quiçá um novo paradigma, para colmatar, as designadas ausências imprevistas, por parte dos professores:

Formação de equipas pedagógicas que permanecerão (EPAs), na escola, em horas não lectivas e com a função de entreter a garotada, estilo babysiter (ocupação dos alunos, com actividades lúdicas, mas de natureza  educativa...), depois, numa outra altura o professor titular da turma reporaá a aula não dada.

Parece uma história de amor eterno.

E se não houver salas de aula disponíveis para serem desenvolvidas actividades que necessitam de desdobramento?

Na Educação Física, estando o espaço ocupado pelas intempéries, as actividades de reforço, por exemplo, na dinâmica de grupos promete ser um sucesso.

Poupanças Contabilísticas do Gaspar...

Gaspar manda que:
Primeiro: era o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito com um director

Depois transformou-se: passou a Instituto Público com um conselho de administração de 3 elementos e em que os respectivos vencimentos eram já superiores ao do Passos.

Finalmente a solução final: da cartola tira-se uma Empresa Pública, também com um conselho de administração, passando a designar-se de Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

As Culturas Educativas Mortis Causa...?

Um dos dilemas que se têm colocado entre Professores e o MEC refere-se à dicotomia entre o ensinar para aprender, pelo menos no que se refere aos conceitos básicos, numa perspectiva de aquisição das capacidades cognitivas, em termos de raciocínio, de reflexão e de crítica (será que também deveremos incluir a régua dos 25 olhos?), e a chamada curiosidade científica, que Nuno Crato tem repudiado.

Na nossa perspectiva o ensino deveria ser direccionado para o Saber Sentir.

Se houvesse uma coordenação consistente entre cada uma destas perspectivas, talvez possamos pensar em mudar determinados valores, tendendo a construir uma cultura mais humanística, mais artística e mais científica e técnica, de forma a que todos tenhamos melhores oportunidades, no sucesso social e profissional.

Mas as culturas dominantes variam consoante as opções conjunturais dos Partidos do arco do Poder, em termos de obscuros paradigmas e desta forma, nunca passaremos de uma posição de total subserviência cultural e económica, perante as dos outros países mais desenvolvidos.

O ensinar para a experimentação e a ligação ao mundo do trabalho, como teoria é deveras interessante, mas, na realidade, a situação pode ser mais problemática, porque, segundo um relatório, de uma empresa de natureza financeira, presumimos que foi a Deloitte, que em 2001 encontrou na organização da produção, um dos constrangimentos mais importantes que impedia o aumento da produtividade do trabalho.
Os alunos irão igualmente apreender os vícios que os patrões tendem a perpectuar, como forma de manterem o respectivo estatuto.
Só cerca de 1% da produção pertence a empresários.

Nuno Crato ou o Rei Rato...?

Agora o MEC veio reconhecer que os CNO irão continuar, porque ainda não existe legislação complementar de suporte a um outro tipo de centros!!!

Por outro lado, o MEC ainda não descortinou a pertinência pela manutenção de determinado tipo de cursos profissionais, nomeadamente em espaço urbano, que são pouco propensos, em termos de condições estruturais das construções, nomeadamente depois da recauchutagem por parte da Parque Escolar e que a sua localização não se adequa à implementação de cursos mais vocacionados para alunos de zonas rurais.

Nos entretantos, as direcções fizeram múltiplas combinações de horas lectivas, para minimizar os prejuízos, em termos de professores a serem indicados para DACL, quiçá como rampa de lançamento de novas artimanhas processuais, no âmbito da programação linear, e pretendendo Nuno Crato que as chefias escolares soubessem construir uma função econométrica, sem variáveis quantitativas (a colocação de professores em DACL ocorreu sem que todo o processo de matrículas estivesse minimamente encerrado e por conseguinte, sem haver capacidade de constituição das respectivas turmas) e apenas com a estimativa de variáveis dummy (?).

Afinal de contas, voltámos quase à estaca zero, em que os estados emocionais, de cada um dos professores, sofreram oscilações entre o purgatório e o inferno, e o trabalho árduo de muitas direcções se transformou num esforço inútil.

No entanto, os directores foram coagidos à boa maneira do Estado Novo Caduco, a assinarem uma declaração de honra de responsabilidade disciplinar/criminal sobre a tomada de decisões erradas, com a não inclusão de professores, com horário zero, em DACL.

Mas afinal de contas, em que patamar ficou o tal novo paradigma, depois destas trocas e baldrocas?

Porque, estas ideias de sucesso ou de insucesso educativo, servem para justificar tudo, o razoável e o disparate da natureza humana.

Em 1971, o antigo 4º ano do Liceu Nacional de Leiria (mais ou menos, correspondente ao actual 8º ano de escolaridade...), teve três turmas com cerca de 44/46 alunos cada e ficavam numa zona, dentro do recinto escolar, denominada como Azóia. O sucesso escolar foi, para além do pandemónio, estrondoso, porque cerca de 70% dos alunos levaram uma raposa, em toda a linha...

As Avaliações educativas e o reforço das Autonomias

O Nuno Crato, sempre defendeu, mesmo antes de ser ministro a consolidação do rigor e dos graus de exigência, como factores de consolidação da autonomia das escolas.

Mas, será que algum dia, as escolas públicas foram ou terão capacidade futura de autonomia, em termos de implementação dos respectivos projectos educativos?

O MEC é que tem ordenado, desde o tempo do Moisés, a implementação de cada modelo do processo de ensino aprendizagem, uns atrás dos outros e sem ter havido um qualquer período de avaliação de cada modelo.

Em quase todos se defende a valorização da aprendizagem experimental e na capacidade de integração das dimensões teórica e prática dos conhecimentos, por via de uma valorização referencial que reforce a sistematização do que se ensina e do que se aprende, numa educação para a cidadania (nunca descurando as TLEBs e afins); no entanto, quem elabora os programas e os respectivos manuais, são sempre os mesmos, os amigos do status quo.

Tudo isto parece um LP riscado.

Crato e Cratto e o enigma da Pirâmide Invertida...

Ao longo dos últimos três meses, as estruturas governamentais insinuaram o sobre o facto de que a despesa com os funcionários públicos teria de baixar ainda mais.

Primeiro foram os médicos que entrariam, como factores produtivos, para aparentemente colmatarem horas residuais, mesmo que tivessem exclusividade de funções, perante a entidade patronal Estado. 

Desta forma, os clínicos receberiam um pouco menos (quiçá devido à crise) e as empresas prestadoras de serviços receberiam o resto.

Posteriormente, entraram na liça da contradança, os enfermeiros a receberem menos que uma técnica de gestão e de administração do lar (tipo sopeiras).

Finalmente, os professores passaram a ser os alvos a abater, com o aumento do número de alunos por turma, a desqualificação de determinados cursos profissionais e a valorização de outros de natureza pouco edificante, o fim dos CNO, pelo menos ao nível do parque escolar público e a concentração do ensino recorrente em determinados estabelecimento de ensino, deram como resultado a postura de ovos podres.

às tantas, perante tamanho caos, que o MEC se sentiu perdido.

Por isso é legítimo que nos questionemos sobre o tempo perdido, com a negociação da oferta formativa, por parte da rede.

Claro que ainda iremos esperar para ver as próximas vítimas, os funcionários administrativos, resultantes das agregações de escolas.

Agregações Escolares: a Transição Falhada...

o DL 139/2012 vem justificar todo processo de agregação como um procedimento coerente e com sequencialidade entre todos os ciclos educativos e articulação entre o grau de formação e o mundo do trabalho; mas por outro lado, considera que esta operacionalidade pretende responder às necessidades dos alunos, com a diversidade educativa e a promoção de uma melhoria da qualidade do ensino (!!!).

Só que é tudo uma aldrabice, porque não proporciona ao aluno a capacidade de exercer as respectivas capacidades, na escolha do tipo de formação que melhor possam responder aos seus anseios.
Quem define a oferta formativa e as escolas onde será leccionada é o MEC, em que a 1ª prioridade caberá às Escolas Privadas, a 2ª ao IEFP e a 3ª às Escolas Públicas.
Depois a tão propalada diversidade de oferta formativa é restringida com outra ideia inovador e que se refere ao facto de haver a necessidade para uma redução da dispersão dessa mesma oferta curricular.
Então não é o aluno a escolher livremente, mas a ser obrigado a correr atrás do prejuízo.
Um aluno que começa no ensino público, pode ver-se grego, na transposição para o ensino secundário, porque a resposta às suas expectativas está no ensino particular e possivelmente longe do local de residência.
Porque, também se pode observar que no mesmo diploma sobressai a ideia de ter de haver uma flexibilidade na oferta formativa e ao mesmo tempo uma capacidade de intervenção, junto do aluno, em termos de a escola saber reorientar o percurso escolar dos alunos.
 

Nuno Crato indiciado por Fogo Posto...?

Agora que o concurso para DACL está a terminar, o MEC superior despertou para umaa realidade, que há muito tempo teria perdido o norte.
Por um lado abriram mãos de tudo (11 medidas para sustentarem  melhor o sucesso académico dos alunos) e abriram mãos de tudo, ao permitirem aos directores criarem todos os tipos de opções curriculares, diurnos e nocturnos, etc., de forma a intoxicarem a opinião pública
Por outro lado, os directores regionais ficaram com a incumbência de sabotarem quase tudo.
Na realidade não se compreende porque é que o MEC não quis compreender os avisos à navegação, vindos de vários quadrantes, pais e encarregados de educação, autarquias, sindicatos e organizações de directores, sobre as consequências que tais medidas iriam acarretar para as diversas comunidades educativas.

A resposta foi sempre de indiferença e sobranceria perante as oposições ao novo paradigma educativo (nunca esclarecido, porque a s ambiguidades eram tantas, que nem os próprios responsáveis ministeriais demonstraram saber do que estava em cima da mesa).
Sempre nos pareceu que era, afinal de contas, um paradigma inadequado e inconsequente, conforme se veio a verificar posteriormente.

O Salário do Medo...

 Um funcionário pertencente a um organismo do Estado que foi juridicamente extinto e transformado numa EPE, viu-se, perante uma situação insólita e caricata, semelhantes a outras já vivenciadas, antes de 25 de Abril de 1974.

Ao fazerem a seriação dos trabalhadores que transitariam ou não para a nova estrutura, foi confrontado pelo chefe, sobre o facto de ter tido um comportamento pouco ético, ainda que passivo, relativamente aos comentários pouco abonatórios, em relação ao governo, de um outro funcionário público que estava em vias de ser obrigado a ir para a mobilidade especial.

O nosso homem devia ter denunciado tais comentários (?).

Perante o teor dos assuntos abordados e repreendidos pelo chefe, lembrou-se que tal conversa tinha ocorrido, via telefone com outro colega, que residia a mais de 300 km de distância.

Lembrou-se ainda, que, nessa altura e várias vezes, pediu, durante a conversação, para mudarem de assunto.

Neste momento, espera com angústia, pela tomada de conhecimento da lista dos funcionários admitidos e dos dispensados.

Primark de Braga: ameaças sobre menores?

No início do mês de agosto, duas amigas resolvem entrar numa loja de trapos, e a esperteza saloia de uma delas, vira chatice.

Uma delas, de maioridade, resolveu furtar umas bugigangas de baixo valor comercial, esquecendo-se de que as lojas têm sistemas de vídeo vigilância, para prevenir situações anómalas.

Nestes casos, o responsável da loja convoca as autoridades policiais, conforma manda o processo penal, e perante as quais se procede à revista das malas e vestuário das duas amigas, descobrindo-se o material furtado, numa das bolsas, pertencente à de mais de 18 anos.

Relativamente à outra (menoridade), nada foi alvo de auto de notícia; aliás, esta nem se tinha apercebido do comportamento incorrecto/ilegal da outra.

Roubar por roubar, estilo aventura ou não, mesmo que o valor seja de um cêntimo é de condenar, conforme manda a lei, porque é pelo facto de se minimizarem ocorrências deste tipo, que mais tarde nos deparamos perante situações mais gravosas.

Mas a gerente de loja resolveu ir mais longe e ameaçou com despropósito maldoso a moça de menor de idade, com um pedido de indemnização futura de 300 euros e outras sequelas daí decorrentes.

A moça de menor de idade, conforme se pode ver nas imagens e posteriormente na revista à mala e à roupa, nada fez de errado e por conseguinte, a responsável pela loja, também deverá igualmente ser chamada à responsabilidade, eventualmente no pagamento por danos não patrimoniais, ao acusar outrem falsamente e criando-lhe erradamente uma imagem de criminosa.

Via Verde dos Emigrantes...

Muitos emigrantes, quando regressam para gozo de férias, conduzem bombas motoras, especificamente alugadas para estas vacances.

Andam nas AutoRoutes Tugas e frequentam a via verde, sem pagamento.

Quando questionados, respondem que se o governo ou a Brigada de Trânsito estiverem com vontade, então percorram a união europeia, estilo homem de fraque (?), na senda das cobranças.

Parece que em Portugal, os grandes ladrões que aqui residem, sofrem de perdões fiscais e criminais.

No próximo ano, virão a Portugal sobre outra bombinha e com outra matrícula.

Hellas...

DACL: vagas fantasmas...?

Tendo por base, as falsas medidas e autorização de abertura de cursos (anteriormente encerrados) disponibilizados tardiamente (!!!) pelo MEC, de forma a minorar o insucesso escolar dos alunos, mas na verdade, também baixar o tom de contestação do número de professores em horário zero, muitos directores, irão aproveitar-se da situação, para fazerem prolongamento de período de matrículas e assim poderem declarar as vagas existentes só depois de 1 de Setembro; mas o MEC, com um sorriso de orelha a orelha, fecha os olhos a estes procedimentos de legalidade dúbia, porque sabe que, no futuro, pode contar com a cumplicidade dos directores para a implementação de outras medidas draconianas, para desterrar professores dos quadros e poupar.

Muitos professores em DACL ficarão na calha para a mobilidade especial, porque as vagas disponíveis só serão declaradas depois de 31 de Agosto.

Por outro lado, os directores poderão livrarem-se de professores indesejáveis e abrirão vagas, para determinados professores contratados...

Mas esta dinâmica pode sair furada, nomeadamente, porque já aconteceu no passado, quando colocaram vagas para a disciplina de Contabilidade, de um curso do ensino recorrente com contabilidade, e saiu na rifa, não o destinatário apetecível, mas um professor da área do Direito, que de contabilidade nada sabia. Foi um completo caos, quer para o professor, com os alunos, muitos a trabalharem na área, a transformarem as aulas num pandemónio anedótico, quer para a direcção que teve de colocar um outro professor a dar aulas de apoio.

DACL: convulsão licenciada...?

Durante o mês de Agosto, as chefias regionais reuniram com os directores das escolas, quer a nível concelhio ou distrital, conforme a dimensão dos auditórios.

Anteriormente Nuno Crato, para os Media, anunciou um conjunto de orientações que as escolas deveriam implementar, de forma a minorar o insucesso educativo.

Depois, muitos directores, porque leram as instruções em diagonal, tiraram muitos professores do concurso, verificaram que talvez se tenham precipitado e pediram MEC autorização para anularem a anterior requisição de professores de DACL.

Por conseguinte, estas reuniões com os directores e subdirectores regionais, apenas pretendiam esclarecer eventuais dúvidas dos diversos directores.

O caricato aconteceu de norte a sul, porque as chefias regionais também não tinham bem a certeza sobre o cabal esclarecimento das dúvidas.

Por exemplo, na medida n.º 7, sobre o desdobramento em disciplinas técnicas, dos cursos profissionais, houve Directores Regionais que para uns directores de escolas, disseram que era possível haver tais desdobramentos, enquanto que para outros, acrescentaram que essa medida também se aplicaria às disciplinas específicas. Mas, muitos directores de escola receberam um rotundo Não sobre a aplicação de tal medida.

Por outro lado, a posição dos directores regionais nem sempre coincidiu com as opiniões dos sub-directores regionais.

O impasse perante o Nim levou que as direcções de muitas das escolas enviassem, através de meios institucionais adequados, pedidos de esclarecimento à DGAE.

A espera temporal das respostas/esclarecimentos coincidirá com o termo do prazo de retirar professores de DACL.

Se o MEC responder que a medida 7 não poderá ser aplicada, mas que era apenas uma lúdica orientação jornalística, então os tais 13 000 horários zero serão uma triste realidade.

Se o MEC disser sim, as listas de DACL passarão para números residuais.

E se o MEC nada disser, alguns directores de escolas poderão fazer uma interpretação tácita de que o MEC aceita, porque em termos jurídicos é perfeitamente legal.

Currículos à la carte ordinaire?

Através do Despacho n.º 11039/2012 ficamos a saber que foi nomeada para o cargo de vice-presidente do ICA (Instituto do Cinema e do Audiovisual) uma coleguinha de curso, com um currículo de formação deveras interessante, nomeadamente quando se salienta o tacho de: Responsável pela implementação e gestão da base de dados SIDREG, no que se refere aos indicadores físicos de realização física

O cúmulo supremo da nova TLEBS.

Muitos professores com currículos académicos e de pós-graduação mais relevantes, talvez por não terem simpatia por laranjas, ainda não passaram da cepa torta, uns porque ainda são contratados e outros, sendo dos QE/QA/QZP estão em vias de marchar para a mobilidade especial.

Despacho n.º 11038/2012: dito e feito...

O Governo, quiçá pela primeira vez na história e numa medida patriótica, resolveu acabar com a chulice de determinados organismos parasitas.

Decidiu começar com extinção da Fundação Século XXI — Saúde e Vida, pessoa coletiva n.º 509413196.

É evidente que tal organismo não passou do papel, mas nada de retirar o mérito a este desgoverno.

Os Espiões do Gideon do PSD...

Primeiro era o casamento a trois: Relvas (PSD), Silva Carvalho SIED) e Ongoing, com a maçonaria nazista como pano de fundo.

Agora, a estratégia passa por lançar fumaça, na praça pública, através de uma eterna espia suplente, a zita do corte e cose.

O PSD ainda não é desta vez que afasta as suspeitas de querer o controlo dos serviços de informação (PIDE) da república, pelo contrário...

Com o contar das espingardas, candidatos começam a aparecer à tona de água.

Desta forma, as campanhas eleitorais do PSD prometem revolucionar as inovações técnicas, na arte da espionagem industrial e recolha de informações, através da aplicação da nanotecnologia no fabrico de bandeiras, luvas, porta-chaves, emblemas, crachás, esferográficas (quiçá morteiros miniatura disfarçados), panfletos, etc.

Zita Seabra fã dos livros do 007, deve saber da poda, tal como Portas, nomeadamente sobre a arte ilusionista de, aparentemente, fazer desaparecer documentos sobre portugueses corruptos que facilitaram a aquisição de submarinos.

Estado vai pagar 2 000 000 € à Brisa...?

São quatro as Auto-estradas que apresentam todos os indicadores económico-financeiros, inerentes a uma situação de insolvência.

Para compor o ramalhete e segundo o jornal i, parece que o Governo irá comprar os Activos Tóxicos, que são as próprias vias (A17 e A32/A41/A43), tal como o anterior governo fez em relação ao BPN.

É de prever, um agravamento futuro nas medidas a impor pelo Governo sobre os trabalhadores, de forma a salvar os accionistas da Brisa.

Os PIN da Lexívia Governamental...

Quem lançou esta nova verborreia deontológica na área da defesa do meio ambiente foi Sócrates, em que sacos azuis e comissões eram o código postal para a obtenção de empreendimentos/elefantes em zonas da reserva ecológica.

Agora, este Desgoverno decidiu despromover alguns que não teriam financiado a anterior campanha eleitoral.

O interesse de se criarem potencialmente cerca de 9 000 postos de trabalho tornou-se irrelevante, mas a justificação para o fim assentou em opiniões desenxabidas.

Porque se o Plano de Rega do Alentejo, desde meados dos anos 60 do século XX já parodiado por Humberto Madeira, tinha como finalidade o desenvolvimento das potencialidades agrícolas, agora vê-se transformado em projectos turísticos, mais rentáveis para a untagem de mãos cheias de sangue...

Por outro lado, as exposições artísticas de Joana Vasconcelos, deram-nos a conhecer a diva do regime, em que o gasto, quiçá a compra do espaço e do tempo, atinge vários milhões de euros.

Perguntamos se os contribuintes portugueses serão ressarcidos desses custos, quando a madame vender os respectivos trabalhos?

Como a pintora Paula Rego não aderiu ao CDS (ou ao psd) leva uma tampa, mesmo que o Governo não tenha despendido um tusto.

Na realidade, esta dualidade de critérios e de procedimentos apenas pretende lançar um aviso à navegação

Directores recusam repescar professores sem horário...

Segundo o jornal i, existem orientações contraditórias entre Nuno Crato e os Directores Regionais.

Nuno Crato tem um discurso de estilo de conversas em família e os Directores Regionais, que parecem ser os rapazotes do antigamente que ameaçam com a intervenção da PIDE, através da Inspecção-Geral de Educação

De um lado, têm as orientações do ministério de Nuno Crato para incluir os professores em programas de combate ao insucesso escolar; do outro têm as direcções regionais de educação (DRE) a alertá-los de que não podem avançar com os projectos sem a autorização da tutela.

Despacho n.º 10874/2012 sobre metas curriculares

Homologação das metas curriculares das disciplinas de Português, de Matemática, de Tecnologias de Informação e Comunicação, de Educação Visual e de Educação Tecnológica do ensino básico.

Portarias n.º 242/2012 e n.º 243/2012 sobre organização do ensino recorrente

A 20 dias do início do ano lectivo, está o MEC, todo atrapalhado, a tentar legalizar o que antes ainda não se sabia se haveria ou não.

Definição dos regimes de organização e funcionamento dos cursos científico-humanísticos e dos cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicos, de Línguas e Humanidades e de Artes Visuais de nível secundário de educação, na modalidade de ensino recorrente, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, e estabelecendo os princípios e os procedimentos a observar na avaliação e certificação dos alunos.

 Esperam-se por novas surpresas...

O CEF do Relvas...?

Com a conquista de uma medalha nos jogos olímpicos, é de toda a justiça atribuir, igualmente o mérito, pelo homem que tutela o desporto nacional, através da atribuição de um diploma CEF em Gestão e Administração (desportiva aquática não submarina).

Quem será o colégio privado a conceder-lhe tal honra?

Sem a inspiração deste benemérito científico-cultural patriótico, talvez nunca tivéssemos, ganho tão honroso símbolo medalhístico.

Os atletas de K2 desenvolveram com esforço e sacrifício próprios e agora, o Governo preparar-se-á para chamar a si os louros?

Ao longo dos últimos trinta anos os Paralímpicos ganharam muito mais medalhas e nunca receberam apoio semelhante, quer por parte das entidades governamentais em particular, quer da população em geral.

Código Laboral: Família Dalton no Poder...2

Assédio Sexual de chefes deixa de ser descriminalizado, senão os trabalhadores serão dispensados, quiçá por inadaptação laboral aos anseios da entidade empregadora, etc.

Burlas por agentes do Estado jamais poderão ser denunciados, por parte de subordinados, já que poderão não ver respectivos contratos renovados; aliás parece existir uma aceitação desculpável, estilo assentos do STJ, por parte das entidades judiciais e do Tribunal de Contas.

Corruptos já são condenados, mas agora os corruptores ainda podem alegar que foram induzidos pelos corruptos a praticarem acções ilegais; 

Os que recusarem aceitar subornos podem ser dispensados por falta de solidariedade.

Actos de Pedofilia ou Prostituição (não) consentida podem ser enquadrados dentro do espírito do aumento da produtividade dos papás (mais sobre as mamies), nas empresas dos patrões.

Salários por pagar deixam de ter efeitos práticos, porque protestos podem ser motivo para despedimento.

Código Laboral: virtudes... 1

Empresa britânica contrata presos por três libras (3,9 €) e despede funcionários

A empresa britânica de instalação de painéis de energia solar, Becoming Green, está a despedir os seus funcionários do serviço Call Center.

Será que as empresas portuguesas, com Call Center, que já pagam mal, estarão a pensar nos mesmos moldes?

O Ministério da Segurança Social aderiu a essa situação, contratando pessoal através de uma empresa sortuda, centrista e cristã, depois de também ter despedido os percários.

Depois fiquem admirados por a troika (ou o Governo) exigir o mesmo em terras lusas.

Na verdade, em Inglaterra não há troika mas um governo com ideias muito liberais.

Estaremos a voltar ao século XIX?                                   

Quem controla as Direcções das Escolas? Deuses e Demónios...?

Teoricamente porque está explícito na lei, por um lado, temos o Conselho Pedagógico que agora só aconselha a Direcção e por outro o Conselho Geral que aparentemente avaliza ou não todas as decisões e procedimentos provenientes da Direcção.

Mas, na prática, a realidade é bem diferente, porque quem controla a Direcção é a própria Direcção, já que a acção do Conselho Geral estará sempre dependente das informações, sérias ou manipuladas, provenientes da própria Direcção.

Qual a utilidade de um organismo que depende de outro, de nível hierárquico inferior, para que exerça o poder de fiscalizar?

Fundações e Institutos...?

Das cerca de 900 Fundações, o Governo só tem conhecimento de 30% e a vontade de eliminar apenas algumas, em termos de propaganda eleitoral, apesar das orientações radicais da troika.

A maior parte dos Institutos, das Empresas Públicas e dos Observatórios, sem qualquer proveito social mas que recebiam milhões do Estado, enquanto sorvedouros de dinheiros públicos, tinham o fim anunciado, visto que a sua existência jurídica resultava apenas da necessidade de fuga à acção do Tribunal de Contas e da obtenção de benefícios fiscais.

No entanto, este Governo, renegoceia as PPPs rodoviárias, declarando poupanças de milhões, mas omitido da população que essa poupança terá de ser paga posteriormente.

Agora, nos últimos meses, o Governo resolveu eliminar serviços públicos (Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E. P. E, e a Agência Nacional de Compras Públicas, E. P. E.) e criar Institutos Públicos com vários directores, como aconteceu com a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. (compras em grupo...).

Tal como aconteceu com o Instituto de Gestão Financeira, que tinha um Director e passou a Empresa (privada) de Capitais Públicos com um Conselho de Administração Laranja.

Os Outros a Dispensar...

Depois dos professores, o MEC vira as agulhas do despedimento para os trabalhadores das escolas, mais concretamente para os de contrato a termo indeterminados, porque os contratados a termo certo (desempregados que recebem respectivo subsídio e são obrigados a prestarem serviço normal junto das escolas, tenham ou não experiência; os alunos sabendo isso, muitas das vezes humilham-nos), normalmente, em finais do mês de Junho são dispensados e em que a instabilidade é uma constante.
O aumento do desemprego está já ao virar da esquina e com aviso laranja, à sociedade de que os professores não serão imunes.

Horários Zero: le Fantôme...?

Depois de alguns órgãos de comunicação social terem publicado o número de 13 000 professores dos Quadros sem componente lectiva, vem agora o MEC desdramatizar a situação, afirmando que apenas são 10 000, porque o resto da diferença pertencem a futuros destacados por DCE (se houver vagas) ou referente a destacados ao serviço do Governo (tachos e panelas).

O MEC já começa a tomar consciência de que a situação é uma vergonha nacional e os jogos olímpicos tão longe...

Por outro lado, o Governo tenta esconder o Sol com a peneira, ao minimizar o impacte desta situação sobre os não horários dos professores contratados, que já vão fazendo exercícios de espera, junto dos centros de emprego.

Se este ano lectivo tem este panorama, com o aumento das agregações e o aumento do número de alunos por turma, a partir do ano lectivo 2013/2014, a situação pode tornar-se ainda mais dramática.

Ovar: Fervor Religioso de uma Directora...?

 

Neste concelho, pertencendo à área da direcção regional do centro, o processo de agregação parecia um procedimento simples e pacífico, porque ambas as directoras de cada uma escolas secundárias, futuras presidentes das CAPs, aceitavam a agregação de escolas da cidade de Ovar, tal como já tinha acontecido em Esmoriz.

O problema surgiu em Ovar, por causa dos territórios educativos afectos a cada uma das secundárias.

Numa primeira fase, a Júlio Dinis (escritor) agregava com a EB2/3 de Ovar norte (frequentada por classe média/alta da cidade) que lhe estava mais próxima e vizinha; unicamente separadas por um miserável obstáculo.

A Macedo Fragateiro (excelente professor de Histórico-Filosóficas desta escola) ficava com as EB2/3 mais proletárias (uma das quais muito próxima: Ovar sul) e aí corria-se o risco de o fluxo de alunos a frequentarem a escolaridade obrigatória, enviesar futuros resultados dos rankings, principalmente dos exames nacionais do ensino secundário.

Claro que a chefe da última não aceitou e vai daí, resolveu encetar uma cruzada, quiçá apostólica romana e abençoada por roma, pela reposição da verdade.

Era vê-la rezar em todos meios, manhã, tarde e noite fora;  muitas das vezes, houve testemunhas anónimas que cronometraram o número de horas diárias e que ultrapassariam as 48; passeou-se por todas as capelinhas de Ovar e arredores, passando por Coimbra e desembocando, no alto do Bairro da Madragoa e aí, parece que se deu, novamente, o milagre das rosas, take 2…

Por desígnio nacional, talvez com um sussurro da troika, o MEC alterou a composição dos territórios educativos.

A Macedo Fragateiro obteve o que queria e a Júlio Dinis ficou com as outras 2 EB2/3 que distam, da sede, uma a 1 Km e outra a cerca de 5 Km.

Agora a guerra entre as duas parece que irá passar para os salões solenes partidários, onde as facadas nas costas e os mal-dizeres, do estilo de alcunhas alentejanas, serão o prato forte.

Carta Aberta do Reitor da Universidade de Lisboa ao Primeiro Ministro

Depois do discurso do 10 de Junho, a retaliação do Governo seria mais que evidente.

O jornal Expresso publica na edição de hoje a contestação à acção governamental:

Em carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, o reitor António Sampaio da Nóvoa começa por afirmar que foi com enorme surpresa" que a FUL tomou conhecimento" do relatório, através da comunicação social, para em seguida enumerar alguns dos dados que denuncia como errados e para contestar vários dos parâmetros avaliados.

António Sampaio da Nóvoa nega que o valor de 12.617.733 euros corresponda ao total de apoios financeiros recebidos: A FUL recebeu efectivamente zero euros, escreve. 

A verba referida, diz, resulta na verdade "de candidaturas a projectos de investigação nacionais e internacionais".

Em relação, por exemplo, à caracterização do valor patrimonial inicial da FUL, o reitor afirma que o relatório refere zero euros quando, na verdade corresponde a 12.500 euros. Na carta acrescenta que o valor do património em 2010, identificado como 14.470 euros, está também errado: "corresponde a 949.464 euros".

Fundação não se revê na avaliação recebida

Contestando várias das pontuações zero recebidas, nomeadamente nos critérios "pertinência/relevância", "previsão de reversão do património, em caso de extinção" e "alinhamento das principais actividades desenvolvidas no triénio 2008/2010", o reitor da Universidade de Lisboa considera que menos ainda se pode aceitar a pontuação de zero na 'nomeação dos membros do órgão de administração já que este é composto por membros da própria Universidade de Lisboa, não auferindo qualquer remuneração ou suplemento remuneratório.

António Sampaio da Nóvoa termina dizendo que a FUL não se revê minimamente na avaliação que foi realizada e na pontuação final obtida e solicita a "reponderação da avaliação", de modo a serem minimizados "os prejuízos causados à imagem da Fundação e da própria Universidade de Lisboa.

Fafe: Uma Agregação Insólita ou talvez não...

Em Fafe existia uma Escola Secundária e várias EB2/3.

Junto da Secundária, talvez à distância de uns 10 metros, está uma dessas EB2/3.

No entanto, as duas não se juntaram, porque houve necessidade de haver um casamento, contra natura, entre a Escola Secundária e uma EB2/3, situada a cerca de alguns km.

Qual a lógica para a formação de cada um dos  territórios educativos existentes em Fafe?

O silêncio da DREN é comovedor e os chefes de alguns desses agrupamentos fingem andar distraídos; os pais dos alunos é que não compreendem as razões.

Concurso de Professores ou Amor ao Deficit?

O MEC com estas medidas avulsas e sem coerência, apenas pretende atirar borda fora do sistema os professores QE/QA/QZP, mesmo que transitoriamente, os professores contratados sejam as primeiras vítimas.

Pensamos que os Contratados ainda não compreenderam que são mais baratos e trabalham mais horas, uma honra para os liberais, porque têm uma redução na despesa primária.

Dentro de 2 anos, muitos QE/QA/QZP serão obrigados a concorrerem para mobilidade especial e perante a conjugação de inúmeras pressões emocionais, talvez a maior parte se veja obrigado a optar pela reforma antecipada, com a consequente sanção sobre vencimentos.

Depois, o processo ir-se-á inverter, com diminuição do número de alunos por turma e a necessidade de encontrar professores baratinhos, estes ou outros contratados...

Guimarães: pobreza franciscana?

Junho, fui, fazendo de cicerone, com alguns colegas galegos e de suomi, visitar a capital europeia da cultura.

O correcto era de visitarmos, primeiramente, o posto de turismo e recolher alguns meios  identificativos dos eventos, datas e horários.

Inicialmente, muito simpáticos, mas quando sabem que o guia reside em Braga, a atitude torna-se mais fria e a obtenção de um mapa e de folhetos em português e inglês torna-se uma missão impossível.

Com a aparência de muito boa vontade lá disponibilizam um folheto, pouco informativo, em inglês.

Essa condescendência teria sido o resultado da crise ou o facto de moi ser de Braga, uma localidade estrangeira, dentro de Portugal?

Efectivamente, publicações sobre Guimarães só chegam a Braga, via Porto e se os livreiros bracarenses fizerem encomendas específicas a outros livreiros sediados na invicta.

Afinal de contas, Guimarães não se pode queixar de a sociedade civil estrangeira não responder aos anseios hoteleiros e da restauração, porque defendem um turismo de pé-descalço.

Qual a impressão que os naturais da Galiza e da Finland ficaram sobre esta estranha capital?

O Posto de Turismo de Braga, enche o turista, nacional e estrangeiro de mapas e folhetos nas línguas mais faladas

MEC: Normas Avulso?

O Decreto-Lei n.º 176/2012 de 2 de Agosto, vem estabelecer os parâmetros em que se deve reger a escolaridade obrigatória, a implementar já neste próximo ano lectivo, definindo as medidas necessárias para o seu cumprimento.

Segundo o MEC o cumprimento da escolaridade de 12 anos é relevante para o progresso social, económico e cultural de todos os portugueses. Este processo deve ser seguro, contínuo e coerente, garantindo a promoção da qualidade e da exigência no ensino e o desenvolvimento de todos os alunos.

O presente diploma regula o regime de matrícula: mas as matrículas já foram realizadas há muito tempo.

Durante a frequência de cada ciclo ou nível de ensino não são permitidas, em regra, transferências de alunos entre agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas: os alunos e os pais também foram chamados a opinar sobre a formação dos territórios educativos; e se o aluno sentir que existem situações de violência que violam o seu equilíbrio emocional...

O transporte escolar é gratuito até ao final do 3.º ciclo do ensino básico: mas no artigo 14 afirma-se que a frequência é obrigatória (Cabe ao encarregado de educação assegurar o cumprimento do dever de frequência da escolaridade obrigatória por parte do seu educando) e gratuita para todos os menores; mas parece que existem menores que não pagam transportes e menores cujos pais terão de arcar com essas despesas.

Horas de Redução na Componente Lectiva...

Até ao fim do presente ano lectivo, os professores, tinham horas (de 60 minutos) de redução da carga/componente lectiva, por idade e tempo de serviço ou por outros motivos.

A partir do ano lectivo 2012/2013, essa redução de horas é alterada, quer para os professores que as obtiveram, quer para os marujos.

Só que essa reduções têm uma particularidade muito interessante, porque das 2 horas de redução até às 8 horas de redução, existe uma pequena grande alteração:

Por vezes 1 hora tem 60 minutos e em outras ocasiões 50 minutos.

1º - 2 horas (de 50 minutos e não de 60 minutos) = 100 minutos correspondentes a 1 hora (de 60 minutos) + 40 minutos.

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2º - 8 horas (de 50 minutos e não de 60 minutos) = 400 minutos correspondentes a 6 horas (de 60 minutos) + 40 minutos.

Eram muitas destas horas de redução que, permitiam, na maior parte das vezes, as escolas recrutarem professores contratados

Quem escondeu as Listas Provisórias de Mobilidade Interna...

Estava previsto que no dia 1 de Agosto de 2012 seria feita a Publicitação das Listas Provisórias de Mobilidade Interna.

Encontra-se tudo no segredo dos deuses, enquanto uns dizem que existe um erro no servidor da plataforma, outros afirmam que estão as escolas a serem questionadas sobre a coerência entre os números reais em DACL, ou seja, se os professores anteriormente retirados obedeceram aos critérios, anteriormente definidos ou sobre a livre interpretação dos directores.